A Torre de Babel
A história é encontrada em
Gênesis 11:1-9:
“Em
toda a Terra, havia somente uma língua, e empregavam-se as mesmas palavras. Emigrando
do Oriente, os homens encontraram uma planície na terra de Sinar e nela se fixaram. Disseram uns para os outros: «Vamos
fazer tijolos, e cozamo-los ao fogo.» Utilizaram o tijolo em vez da pedra, e o
betume serviu-lhes de argamassa. Depois
disseram: «Vamos construir uma cidade e uma torre, cujo cimo atinja os céus.
Assim, hemos de torná-los famosos para evitar que nos dispersemos por toda a
superfície da terra.» O SENHOR,
porém, desceu, a fim de ver a cidade e a torre que os homens estavam a
edificar. E o SENHOR disse: «Eles
constituem apenas um povo e falam uma única língua. Se principiaram desta
maneira, coisa nenhuma os impedirá, de futuro, de realizarem todos os seus
projetos. Vamos, pois, descer e
confundir de tal modo a linguagem deles que não consigam compreender-se uns aos
outros.» E o SENHOR dispersou-os
dali por toda a superfície da Terra, e suspenderam a construção da cidade. Por isso, lhe foi dado o nome de Babel,
visto ter sido lá que Deus confundiu a linguagem de todos os habitantes da
Terra, e foi também dali que os dispersou por toda a Terra”
A
história da torre de Babel mostra com clareza que toda intenção humana de
construir estruturas concretas, imaginárias, ideológicas, religiosas, etc., que
visam à supremacia sobre a diversidade, a destruição dos diferentes, em nome de
uma unidade que tem por base o poder e não o amor é rejeitada por Deus, pois
tais estruturas são essencialmente destrutivas.
Doutrinas
como a infalibilidade papal, inerrância das Escrituras acompanha de
interpretação oficial determinante, eleição sob a ótica agostiniano-calvinista,
a demonização do diferente, e o exclusivismo religioso são filhas do desejo dos
que construíram a torre.
O
resultado é sempre intolerância e violência contra o próximo, uma clara
antítese de tudo que Jesus ensinou.
Portanto,
filhinhos, fugi da influência de todo e qualquer sistema que se apresenta como
único válido, autorizado e verdadeiro, pois os mesmos são os maiores promotores
da opressão.
Ivo Fernandes
14 de janeiro de 2013
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