A Psicopatia dos últimos dias


Os “últimos dias” não são dias cronológicos, trata-se de uma dimensão espiritual, de realidades terríveis, eras de morte, de trevas. Na história humana já houveram muitos “últimos dias”, são dias marcados pelo egoísmo, avareza, arrogância, ingratidão, impiedade.

São eras onde o amor se esfria. Eras de gelo. Os homens ficam irreconciliáveis, sem domínio próprio, cruéis, inimigos do bem, traidores, soberbos. É um tempo sem Deus, mas não necessariamente sem religião, aliás, a religião até cresce com aparência de piedade, mas negando na prática a caridade. São enganadores da alma humana que aproveitam o desejo egoístas dos homens e conseguem enganar as massas. Não há nenhuma verdade nos seus ensinos. Tudo que ensinam é fruto da depravação da mente.

É um tempo sem fé, conforme profetizou o Cristo. No entanto em nenhuma das eras do fim, extinguiu-se o caminho do amor. O mal não tem em si eternidade, pois é próprio de si a autodestruição. Consome a tudo até a si mesmo.

Os que possuem fé nos tempos dos “últimos dias” são perseguidos, e sofrem por acreditarem no que é negado por todos. Daí precisarem de muita paciência e perseverança.

Hoje a Psicopatia é o mal da Era! Já foi a Histeria, depois a Depressão, depois o Pânico, e, agora, a Psicopatia. E pior: não há medicação para fazer amar com amor divino, sublime e verdadeiro! 

Psicopatia tem graus, níveis e estágios! Entretanto, sua maior marca é a falta de arrependimento quando se erra a fim de consertar o erro, e de afetividade, no caso de nada se sentir quando se ofende o próximo!

É preciso que cada um de nós em tempos como esse avaliar o próprio ser, para saber se não fomos contaminados pelo espírito desta era.
Somente se transformamos o amor numa disciplina e nele nos exercitarmos é que poderemos proteger nossa alma da doença deste século.

Não é tempo para cochilarmos, pois, as candeias estão sendo apagadas pelo vento frio deste mundo. É tempo de vigília pois vem o ladrão, e os que vem prender a verdade, matar a vida e destruir o caminho. Assim, somente unidos e nos guardando em oração e comunhão é que podemos superar esse tempo, não de maneira ociosa, mas combatendo o bom combate, retribuindo o mal com bem, a injustiça com justiça, o ódio com amor.

Sigamos firme, pois o tempo do fim tem seu fim, e o novo sempre vem!

Ivo Fernandes
24 de agosto de 2015


(O texto em itálico é de autoria de Caio Fábio)

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